The Azores are considered one of the world hot spots to see whales and dolphins.
The swim-with-dolphin programs started in early 1990s and they tend to involve more disruptive forms of interaction than conventional whale and dolphin watching. Despite being more intrusive, the information available about their impacts on dolphin behavioural and group structure is still scarce in the Azores.
In a quick overview of Cecchetti et al. 2019, the authors found that in almost 50% of the swim-with-dolphin programs, the three studied species (bottlenose, common and atlantic spotted dolphins) showed avoidance towards the swimmers.
The J-approach, when the skipper puts the boat in front of the group, is the approach technique mostly used by the tour operators and is the one that has a bigger percentage of avoidance reactions, despite not being recommended by the regional restrictive legislation.
The swim-with-dolphin activities are still one of the most requested however client and company awareness is changing, with companies not operating these activities anymore, companies not operating swim-with-dolphins during high season, as well as selling "no guarantee" of interaction in the water, reducing pressure on boat skippers and on the wildlife - resulting in more respectful and sustainable tourism.
Full paper can be downloaded here in the recent volume of Arquipelago - Life and Marine Sciences.
Fig 2 - Representative image of J-approach.
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Os Açores são conhecidos como um dos melhores lugares, no mundo, para observação de baleias e golfinhos.
Para além da atividade regular de observação de baleias e golfinho, no inicio dos anos 90 começaram a ser desenvolvidos programas de natação com golfinhos na Região Autónoma dos Açores. Apesar de ser considerada uma atividade mais intrusiva, ainda existe pouca informação disponível sobre os seus impactos no comportamento dos animais.
No estudo realizado por Cecchetti et al. 2019 verificaram que em 50% das atividades de natação com golfinhos, as 3 espécies estudadas (golfinho roaz, comum e pintado do atlântico), demonstraram comportamentos evasivos.
Nesta atividade a técnica de aproximação mais usada é denominada por aproximação J, que consiste em colocar a embarcação à frente do grupo, e é a que reflete uma maior percentagem de reações evasivas, apesar de não ser recomendada pela legislação em vigor.
Atualmente continua a ser uma das atividades mais requisitadas. No entanto tem crescido uma consciencialização por parte de diversas empresas e os clientes interessados em experiências com cetáceos na região. Diversas empresas suspenderam já a actividade de natação com golfinhos, outras não operam este serviço durante a época alta, onde existe maior pressão, ou mesmo não garantem que o contacto decorra dentro de água, reduzindo pressão nos Skippers, e por último, nos animais. Só assim se caminha no sentido de um turismo mais responsável.
Veja o artigo na íntegra no volume mais recente da revista Arquipelago - Life and Marine Sciences.
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